sábado, 27 de junho de 2009

PREPARO DO SOLO!!


Uma vez completado o desbravamento e dividido o terreno de cultura em quadras; o próximo passo será o do preparo do solo.

Inicialmente devemos nivelá-lo. Depois, revolvê-lo energicamente, o que se consegue com auxilio de enxadão ou de uma pá reta (para o caso de hortas domiciliares e intensivas) ou ainda com auxilio de arados movidos à tração animal ou mecânica (caso das extensivas).

Em seguida, procede-se ao destorroamento, que no caso das hortas menores é feito com o próprio enxadão e na exploração extensiva é conseguido com o auxilio de grades movidas à tração animal ou mecânica.

No caso de se instalar a horta em terrenos ideais, ou seja, os de baixada ou os de topografia plana, não existem maiores problemas.

Todavia, se a região onde a exploração a ser iniciada apresenta variações de topografia acentuada, teremos que nos valer de certas técnicas imprescindíveis para o bom êxito do empreendimento. Vamos supor que tenhamos à disposição uma gleba de terra nas seguintes condições:

- Topografia meio acentuada;
- Existência de grotas ou de grandes buracos e
- Exposição a ventos fortes, devemos tomar algumas providências:

Com o fim de evitar que as águas das chuvas corram livremente, ocasionando o conhecido fenômeno da erosão, é que se deve marcar as quadras e nelas os canteiros em curvas de nível. Assim procedendo estaremos evitando que as águas pluviais “lavem” do solo os elementos minerais;

Para amenizar a existência das grotas e dos grandes buracos, deve-se enchê-los com touceiras de bambus, pois suas fortes raízes contribuirão muito para que as grotas estacionem de tamanho;

Quanto aos ventos, o mais danoso é o vento sul. O recurso a ser empregado é o da formação dos quebra-ventos. Na formação destes, são geralmente empregadas espécies vegetais pertencentes à família das coníferas (cedrinho ou tuia), gramíneas (bambu) e da família das mirtáceas (eucalipto). Deve-se, no entanto, ter em mente que os quebra-ventos são sempre formados por grandes árvores e estas possuem raízes que se estendem por muitos metros, concorrendo em água e elementos minerais com as plantas hortícolas. É fator contrário à existência dos quebra-ventos, a projeção das sombras das árvores que se formam, sobre as plantas da horta.

Assim, com estas soluções, resolve-se as questões de topografia, acidentes do terreno e exposição imprópria a ventos.

Como parte importante no preparo do solo, seja ele executado, com qualquer um dos instrumentos de subsolação, terá, todavia, que ser feito o mais profundo possível. O mínimo que se exige para a perfeita penetração das tenras raízes das plantas é uma aração a 30 centímetros de profundidade.

Decorridos 2 a 3 meses após ter sido executada as arações e gradeações para o preparo do solo altamente conveniente a colocação por sobre a superfície dos canteiros de uma camada de esterco bem curtida na base de 20 a 30kg/m2.

Segue-se sua incorporação ao solo por intermédio dos métodos já conhecidos (enxadão, pá-reta ou arado) e até a uma profundidade de 25 centímetros. Gradeia-se em seguida e com isto é dado por terminado o preparo do solo.

As fundações compreendem duas operações que são: surriba e subsolação.

Surriba: quando as camadas do solo e do subsolo não diferem entre si, podemos misturá-las. Assim procedendo, estaremos melhorando as condições físico-químicas de ambos.

Subsolaçao: só é utilizada quando visamos melhorar o subsolo como próprio nome está a indicar.

Se o subsolo apresenta-se compacto, impedindo o bom desenvolvimento das raízes das hortaliças o uso desta prática torna-se altamente desejável. O emprego de arados subsoladores é o indicado para o bom desempenho do serviço.

CREDITOS PARA

http://ww.criareplantar.com.br/horticultura/ahorticultura/ahorticultura.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1573

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