sábado, 11 de julho de 2009

O QUE MAIS??

Esterqueiras: Nenhuma propriedade agrícola que se dedique à exploração de hortaliças pode prescindir das esterqueiras, reservatórios que são de matéria orgânica. Sua localização deverá estar em conformidade com os interesses da horta. Devem, no entanto, ser mantidas a distâncias consideráveis do poço que fornece água à propriedade.

A construção de esterqueiras de alvenaria é mais dispendiosa que a das construídas em terrenos simplesmente escavados; aquelas possibilitam, no entanto, melhor manejo do esterco no seu interior.

As esterqueiras devem, sempre que possível, ser mantidas cobertas. O estrume deverá ser colocado em camadas no interior da esterqueira, intercalando-as por outra de capim-mato, feno de cocheira etc. Haverá, portanto uma alternância de camadas. Deve-se ter o cuidado de se observar uma distância a ser resguardada entre os bordos do esterco em formação e as paredes da esterqueira. Esta distância (+ - 30cm) é imprescindível para a circulação do ar, que irá colaborar na curtição da matéria orgânica.

Quando a esterqueira estiver cheia, transporta-se o conteúdo para o lado da mesma, formando-se um novo bloco, bastante compacto, mas agora com as camadas mais recentes, em posição inferior. Espera-se até a perfeita curtição.

Reservatório de água: É um anexo importantíssimo. Sua capacidade é variável, de acordo com as necessidades da horta. Deverá ficar em local próximo ao canteiro de semeação e de outros que exijam água em abundância e na ocasião certa.

Depósitos para máquinas e para adubos: Os depósitos para máquinas poderão ser um simples galpão, sem nenhuma vedação lateral. Podem, no entanto, ser completamente vedados, prestando-se também para almoxarifados.

Os depósitos para adubos devem ser vedados, sem goteiras, responsáveis que são, às vezes, pela perda do precioso adubo armazenado.

Cercas: Este importantíssimo anexo da horta nem sempre é levado em conta pelos horticultores. Servem para proteger a horta de visitas inoportunas tais como: galinhas, vacas, cavalos e outros animais silvestres.

As cercas podem ser de duas categorias:
1) Cercas mortas: construídas de madeiras, tela de arame, arame farpado, bambus, etc.;
2) Cercas vivas: quando são formadas por plantas com espinhos, que podem ser a aberia, cafra, poncirus trifoliata, etc. ou sem espinhos, que podem ser ficus Murta, Ligustrun, etc.

Formação de cercas vivas
Escolhida a espécie vegetal, obtêm-se as mudas para o plantio. Estas mudas devem ter 20/30 cm de altura. O espaçamento mais indicado para o plantio das mudas é de 20cm, podendo ser modificado para mais ou menos (entre 10 e 30 cm), conforme a conveniência do horticultor.

Um método bastante eficaz para se obter plantas bem incorporadas e desenvolvidas consiste na observância das podas de rebaixamento.

Quando as mudas alcançarem 60 cm de altura, fazemos a primeira poda de rebaixamento e as reduzimos para 30 cm. Quando alcançarem 80cm de altura, poda-se novamente, reduzindo-as para 50cm, podendo fazer quantas podas necessárias para a obtenção de uma cerca bem formada.

CREDITOS PARA

http://ww.criareplantar.com.br/horticultura/ahorticultura/ahorticultura.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1573

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